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Projeto Tamar

  • Foto do escritor: marianamab20
    marianamab20
  • 30 de jun. de 2018
  • 4 min de leitura

O Projeto Tamar tem a missão de proteger as tartarugas encontradas em território brasileiro. Esse projeto deixou de ser restrito às tartarugas e passou a incluir outros aspectos, pois para atingir os objetivos do projeto seria necessário o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, oferecendo alternativas econômicas para amenizar a questão social, com o objetivo de reduzir a pressão humana sobre as tartarugas.


As atividades são divididas em:

- conservação e pesquisa aplicada

- educação ambiental

- desenvolvimento local e sustentável


Enquanto protege as tartarugas, o Projeto Tamar também promove a conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros e enquanto isso, trabalham em pesquisas que aumentam o nível de conhecimento a respeito das populações de tartarugas marinhas. Os resultados dessas pesquisas são apresentados em congressos, simpósios, "workshops" e aparecem em jornais e revistas que tratam de assuntos científicos.


O Tamar também realiza programas de estudos prioritários com o objetivo de conhecer melhor o ciclo das tartarugas marinhas, por meio de protocolos de cooperação técnico-científicos e convênios com universidades. Alguns exemplos desses programas são: telemetria por satélite e padrões genéticos em áreas não reprodutivas e de desova; pesquisa de medidas mitigadoras para diminuir a captura ocidental na pesca.


Sempre que uma tartaruga não identificada é encontrada, o Projeto a identifica e lança seus dados em um sistema internacional de rastreio de tartarugas, para ver onde estão e serem comunicados quando essas tartarugas são encontradas em outra cidade ou país.


Careta caretta Popularmente conhecida como tartaruga cabeçuda ou tartaruga mestiça, possui cerca de 140 quilos e pode chegar até 136 centímetros de carapaça. São carnívoras e se distribuem pelos mares tropicais e subtropicais mundiais e em águas temperadas. Seu habitat varia ao longo do tempo, seus filhotes vivem em alto mar e os adultos em áreas entre 25 e 50 metros de profundidade . Seu casco é ósseo sua cabeça é grande e possui uma mandíbula forte e possuem nadadeiras dianteiras curtas e com duas unhas e as traseiras possuem e duas a três unhas. Elas se encontram atualmente, ameaçada de extinção no território brasileiro e possui, aqui, aproximadamente 8200 ninhos por temporada.

Dermochelys cariacea Popularmente conhecida como tartaruga de couro ou tartaruga gigante, possui cerca de 400 quilos e em média 178 centímetros de carapaça. Comem zooplâncton gelatinoso e se distribuem em todos os oceanos tropicais e temperados, vive na zona oceânica a maior parte da vida. Seu casco tem uma pele fina porém resistente e várias pequenas aplacas ósseas, formando 7 quilhas ao longo de seu comprimento, sua cabeça é pequena em relação ao tamanho total e possui mandíbula com lâminas afiadas e forma de W que ela usa para captura de águas-vivas e suas nadadeiras dianteiras podem chegar a atingir mais de 2 metros . No Brasil, elas se estão criticamente ameaçadas de extinção e seu número de ninhos aqui é de aproximadamente 120 por temporada.

Eretmochelys imbricata Popularmente conhecida como tartaruga de pente ou tartaruga legítima, tem cerca de 86 kilos e mais ou menos 110 centímetros de carapaça no Brasil. Alimentam-se de esponjas, anêmonas, lulas e camarões e se distribuem entre mares tropicais e algumas vezes sub-tropicais em alguns oceanos, prefere recife de corais e águas rasas perto da costa. Seu casco possui quatro placas laterais marrons e amarelas e dois pares de camadas pré-frontais, sua cabeça é pequena e alongada, suas nadadeiras têm duas garras grandes. Estão criticamente ameaçadas de extinção em nosso território e o número de ninhos aqui é de cerca de 2200 por temporada.

Lepidochelys olivacea Popularmente conhecida como Olivia, tem mais ou menos 42 kilos e cerca de 72 centímetros de carapaça. São carnívora ps e se distribuem-se em mares tropicais e sub-tropicais, habitam em águas rasas e algumas vezes em mar aberto. Seu casco tem mais ou menos seis placas laterais acinzentadas quando jovens e verde-escuras e acinzentadas quando adulta, sua cabeça é pequena mas tem mandíbulas poderosas, suas nadadeiras possuem uma ou duas unhas visíveis. Estão, no Brasil, ameaçadas de extinção e por temporada tem aproximadamente 8700 ninhos por temporada.


Chelonia Mydas

Também conhecida como Tartaruga Verde ou Aruanã, está distribuída nos mares tropicais e subtropicais, em águas costeiras e ao redor das ilhas, vivem em águas costeiras, ilhas ou baías com muita vegetação, são raramente vistas em alto-mar. Pesa, em média, 160 quilos e pode ter até 143cm de comprimento curvilíneo de carapaça, na qual há quatro pares de placas laterais de cor verde ou verde-acinzentado escuro, possuem cabeça pequena, com um par de escamas pré-frontais e uma mandíbula serrilhada que serve para facilitar a alimentação e suas nadadeiras dianteiras e traseiras possuem unhas visíveis. Está ameaçada de extinção internacionalmente, segundo a IUCN, e está em uma situação vulnerável no Brasil. Quando filhote, a Tartaruga Verde é onívora com tendências carnívoras, tornando-se basicamente herbívora a partir dos 25/35cm de casco. Por temporada, há aproximadamente 4.800 ninhos no Brasil, sendo as áreas de desova as Ilhas oceânicas de Trindade, Reserva Biológica do Atol das Rocas e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.





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